Com entrada franca, ópera de Giuseppe Verdi, será encenada a partir das 18h; ingressos devem ser retirados na hora da apresentação
Neste sábado (28), o Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo irá receber a ópera “La Traviata” do compositor italiano Giuseppe Verdi. Com entrada franca, o espetáculo será encenado a partir das 18h. Os ingressos devem ser retirados na hora. Baseada no romance “A Dama das Camélias”, de Alexandre Dumas Filho, a ópera é dividida em três atos e ambientada em Paris. O elenco é composto pelos seguintes atores: Ana Beatriz Machado (Violetta Valéry – soprano), Rodrigo Rangel (Alfredo Germont – tenor), Rodolfo Guigliane (Georgio Germont – barítono), Andreia Souza (Flora Bervoix – mezzo soprano), Mariana Magatto (Aninna – soprano), Ramon Mundin (Gastone Giusepe – tenor), Lucas Nogueira (Barão Douphol – barítono), Marcelo Mesquita (Marquês d’Obigny – baixo)), Rogério Nunes (Dr. Grenvil – baixo) e Marcos Fernandes (Mensageiro – baixo).
A direção geral e artística é de Paulo Abrão Esper, com direção musical do maestro André dos Santos e a coordenação geral de Willian Nunes. Ao todo, o espetáculo tem 2h30 de duração e um intervalo. A ópera é cantada em italiano com legendas em português. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone 3543-2450 ou pelo site www.teatroestadualdeararas.org.br.
La Traviata
Violetta, uma importante cortesã parisiense, recebe seus amigos em sua casa, sendo apresentada ao jovem Alfredo, que imediatamente lhe faz um brinde, deixando claro suas intenções. Ele há mais de um ano observa a jovem por estar apaixonado por ela.
Violetta sente o inicio de sua fraqueza devido a tuberculose que a mata no final da ópera e a sós com o jovem percebe que realmente ele a ama e lhe diz que pode voltar no dia seguinte novamente a sua casa.
Sozinha reflete estar tocada pelo amor de Alfredo que poderá ser único e verdadeiro mais ao mesmo tempo quer ser livre para os prazeres da vida em Paris, ao fundo ouve-se a voz de Alfredo como uma promessa de seu amor.
No segundo ato os jovens já vivem um amor de três meses. Alfredo tenta reverter a situação de Violetta que para sustentar a vida que levam, se desfaz de todos os seus bens.
A jovem em meio a tudo isso, recebe a visita inesperada do pai de Alfredo, que lhe pede para deixar o filho, afinal a relação de ambos atrapalha o status de sua família e principalmente o casamento de sua outra filha. Violetta desesperada acaba cedendo à pressão do velho Germont e decide abandonar o único amor de sua vida.
Quando Alfredo lê a carta de despedida deixada por Violetta, seu pai inutilmente tenta consola-lo. O jovem sai em busca da amada para se vingar.
Neste terceiro ato, encontramos Violetta a beira da morte. Em sua cama ela relê a carta enviada pelo pai de Alfredo, dizendo que o jovem já sabe que foi ele quem pediu para que ela o deixasse e que ambos estarão ao seu lado em breve. Já é tarde diz ela, afinal lhe restam poucas horas de vida segundo seu amigo e médico Dr. Grenvil.
É Carnaval e em meio a toda a festa de Paris, chega Alfredo e a jovem recupera sua energia e quer sair com ele pelas ruas, mas não tem força para isso e pergunta a Deus, porque ela tem que morrer assim tão jovem, justamente agora que encontrou um amor verdadeiro.
Chegam o pai de Alfredo e Annina sua ama, retorna com o médico. Violetta diz a Alfredo que ele tem que arrumar um outro amor, mais digno para ser sua esposa e ao mesmo tempo que acredita estar mais vigorosa, se levanta e diante dos olhos consternados de todos, cai morta.
Anderson Cândido/Secom
Com informações do Teatro Estadual Maestro Francisco Paulo Russo
