Com bolsas de estudos, auxílio moradia e preparação de atletas, basquete feminino de Araras é destaque na região

Categoria Esportes, Notícias Publicado em

Com quatro anos, projeto é coordenado pela Secretaria de Esportes em parceria com FHO-Uniararas e a academia Fisio & Sports

Com quatro anos de existência, o basquete feminino de Araras, coordenado pela Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Atividades Motoras, em parceria com a FHO/Uniararas e com academia Fisio & Sports, vem se destacando em competições regionais.

Para ratificar o sucesso do projeto nos últimos quatro anos, o time adulto feminino faturou três pódios nos Jogos Regionais, além de conquistar o título da série prata da Liga Metropolitana de Campinas em 2017. Neste ano, o adulto ocupa a segunda colocação da Liga e a categoria sub-17 está na terceira colocação da ARB (Associação Regional de Basquete).

“O time feminino foi criado para suprir a necessidade de formar um time feminino para defender o nosso município em campeonatos. Antes, Araras só possuía equipe masculina, com jogadores da Uniararas. Atualmente, nós nos tornamos uma referência na região, uma quarta força, digamos assim. Depois de Campinas, Valinhos e Americana, somos nós”, explicou o técnico Cícero Eduardo Rodrigues.

         Um dos diferenciais do projeto é o oferecimento de bolsas de estudo, auxílio moradia para jogadoras que não moram em Araras, além de uma preparação especial para as meninas envolvidas. “Para mim, que não tenho renda, significa muito, pois não tenho gastos ou contas fixas, o que me traz certa tranquilidade”, comentou a pivô do time adulto, Fernanda Lu, da cidade de Americana.

         Para Rafaela Coutinho, do município de Limeira, o basquete feminino de Araras, mesmo com todas as dificuldades, está no ‘caminho certo’. “O projeto da Secretaria de Esportes é muito importante    para o desenvolvimento do basquete feminino, porque além do time que compete ainda tem o pessoal das escolinhas. Falta um pouquinho de investimento, mas está melhorando”, disse a lateral.

“Cria” do projeto, a ararense Maria Júlia ressaltou o aprendizado esportivo durante os treinamentos e ainda comemorou sua primeira medalha em campeonatos. “Fazer parte do projeto de basquete representa muito para mim, pois eu estou aqui desde o começo e a cada dia nós aprendemos mais a rotina do esporte, seus treinamentos e também a convivência com a minhas companheiras de time. Neste ano, participei do meu primeiro Jogos Regionais e, graças a Deus, conquistamos a medalha de prata”, disse a ala ararense.

Isabella Larissa destacou a união das meninas dentro e fora de quadra, entrosamento este que tem feito o diferencial em campeonatos. “O convívio com as meninas é bem legal. Somos pessoas diferentes com o mesmo propósito, que neste caso é o basquete”, acrescentou a jogadora.

Rotina de treinamentos e acompanhamento profissional

         Os treinamentos dos times de competição acontecem quatro vezes por semana, sendo quatro horas diárias – duas horas parte física e duas horas trabalho de quadra. Somando aos treinamentos, as meninas têm acompanhamento com psicólogo.

         A comissão técnica ararense, além do técnico Cícero, conta com o apoio de Guilherme Mazucato (estagiário de Psicologia) e Celso Rodrigues Neto (preparador físico).

 Próximos confrontos

         Após a conquista da medalha de prata nos Jogos Regionais disputados em Santa Bárbara d’Oeste, em julho, o basquete feminino tem os seguintes desafios: 19 de agosto, às 10h, Liga Metropolitana de Campinas – Araras x Dinos Piracicaba (adulto); 24 de agosto, a partir das 15h30, ARB (Associação Regional de Basquete) – Araras x Hortolândia (sub-17); e 26 de agosto, às 11h, Liga Metropolitana de Campinas – Araras x Rio Claro (adulto).

 A importância das categorias de base

         Não é só de competição que vive o basquete ararense. Buscando a massificação da modalidade esportiva, a Secretaria de Esportes mantém três núcleos/escolinhas de base. “As nossas escolinhas ficam no Ginásio Nelson Rüegger, no Oratório Dom Bosco e na parceria com o Sesi, por meio do Programa Atleta do Futuro – PAF, que atualmente conta com um média de 120 crianças e jovens entre 6 e 17 anos. No caso da equipe feminina, o time adulto é um espelho para a base. O meu sub-17 hoje tem oito meninas da escolinhas, o que é muito significativo para o desenvolvimento da modalidade”, finalizou o treinador.

         Mais informações sobre a modalidade esportiva podem ser obtidas pelos telefones 3544-8347 ou 3544-3604.

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