Segundo secretaria, foram 176 óbitos, contra 38 em 2017; somente 70% da população foi imunizada.
As mortes por febre amarela em São Paulo já quadruplicaram neste ano em relação a 2017, aponta levantamento da Secretaria da Saúde. O índice de vacinação, porém, continua abaixo da meta.
No ano passado inteiro, 38 pessoas morreram vítimas da doença no estado. Neste ano, até o dia 17 deste mês, foram 176. O número de mortes deve aumentar até o fim do ano.
Apesar do aumento, a vacinação segue abaixo do esperado: até agora, 70% da população foi imunizada contra a febre amarela no estado, enquanto a meta é de 95%.
Vacina da febre amarela (Foto: Comunicação/Santa Bárbara d’Oeste) Vacina da febre amarela (Foto: Comunicação/Santa Bárbara d’Oeste)
Vacina da febre amarela (Foto: Comunicação/Santa Bárbara d’Oeste)
Um dos focos da campanha de vacinação do estado é o Litoral Norte. Desde o começo do ano, oito macacos do Parque Estadual da Serra do Mar, em Caraguatatuba, morreram de febre amarela.
“A proposta para o estado de São Paulo e para o Brasil é uma ação de vacinação gradativa para o país inteiro”, disse a diretora de Imunização da secretaria, Helena Sato. “Sabemos muito bem que, hoje, a pessoa fala que não vai viajar para uma área rua. “Mas, no decorrer do ano ou na próxima semana, ele poderá, sim, fazer essa viagem.”
Ninguém precisa ter uma viagem marcada para se proteger contra o perigo da febre amarela.
Todos os casos registrados no país foram de febre amarela silvestre. Quem ficou doente foi infectado em áreas de matas. Mas, para evitar que o vírus circule nas cidades e o número de mortes aumente ainda mais, a população tem que ser vacinada.
País
Os casos de febre amarela aumentaram no país, principalmente na região Sudeste. Isso começou a acontecer depois que o vírus chegou aos estados brasileiros que têm as maiores populações.
De acordo com o Ministério da Saúde, entre julho de 2017 e junho de 2018 foram registrados:
Minas Gerais: 520 casos;
São Paulo: 516;
Rio de janeiro, 223;
Espírito Santo: 6;
Outros 1.232 casos estão sendo investigados no Brasil.
Fonte: G1