Morte de Beatriz completa 6 anos e segue sem solução em Araras

Categoria Notícias, Polícia Publicado em

Seis anos após o brutal assassinato da adolescente de Araras (SP) Beatriz Silva, de 14 anos, o caso permanece sem solução. O delegado Edgar Albanez, responsável pela investigação, disse que não pode dar informações porque o caso está em segredo de Justiça, mas que continua a apuração.

Essa também é a resposta que o pai da adolescente, Rogério Paulo da Silva, ouve nas suas idas cada vez mais raras à delegacia. “Estou desanimado e desapontado. Parece que foi mais um número. Faz muito tempo que não vou à delegacia, a resposta é sempre a mesma, só falam que estão investigando”, disse.

Silva diz que começou a perder a esperança de que a polícia encontraria o culpado um ano após o crime.

“Hoje eu acho difícil. No começo eu tinha muita confiança na polícia. Na época, o dr. Sydney deu uma entrevista falando que era questão de tempo de achar o assassino, então eu confiava muito e acha que a qualquer momento a gente ia descobrir. Agora, a investigação passou por várias mãos, as coisas foram esfriando, eu acho que perderam o rastro da investigação”, afirmou.

O crime
O corpo de Beatriz foi encontrado em 4 de abril de 2017, na zona rural de Araras, com 10 perfurações que, segundo análise do Instituto Médico Legal (IML), foram feitas com espeto de churrasco ou ferro de construção. O exame médico comprovou que ela sofreu abuso sexual.

Beatriz saiu de casa para ir ao cabeleireiro, que ficava a 15 quarteirões da sua casa. Vinte minutos depois da hora marcada ela ainda não havia chegado e então a cabeleireira ligou para avisar a família. Foi aí que parentes se mobilizaram para procurá-la. O corpo da jovem foi encontrado em um canavial sete horas depois.

Na época, a polícia disse ter indicações de como o assassino seria. “A gente acredita que seja uma pessoa muito forte e gorda para conseguir fazer as perfurações com essa profundidade. E também não está descartada a possibilidade de que duas pessoas tenham participado do crime”, afirmou o delegado que cuidou do caso na época, Sydney Urbach.

Para o pai, a filha foi vítima de uma emboscada. “O crime foi muito brutal, foi feito por uma pessoa com raiva, foi uma coisa armada. Não acredito que ela tenha sido arrebatada aleatoriamente por alguém que estava passando”, afirmou ele, que não quis dizer os motivos de ter essa teoria.

Silva acredita ainda que o crime teve a participação de uma mulher. “Pelo jeito que ela foi encontrada. Ela foi vestida depois do crime. Ela foi toda golpeada depois vestiram a roupa nela, um homem não teria esse sentimento de vestir”, explicou.

Pai rigoroso
A família segue acreditando que um dia o assassino será encontrado e se apega a fé. Enquanto isso não acontece, Silva mantém a lembrança de Beatriz com homenagens nas redes sociais e busca proteger de todas as formas a sua outra filha, Gabriela, que está com 14 anos.

“A Beatriz nunca saiu sozinha. A primeira vez que saiu foi por uma necessidade, porque a mãe tinha que trabalhar e aconteceu tudo isso. Então, agora a Gabriela sofre porque a gente tem uma rigidez muito grande com ela. Ela não vai para lugar algum sozinha, a gente fica em cima mesmo, a gente fica inseguro porque se aconteceu uma vez, pode acontecer de novo”, afirmou o pai.

Fonte: Repórter Beto Ribeiro

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