Nova variante da Covid-19 é entre 50% e 74% mais contagiosa, afirma estudo

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A nova cepa da Covid-19, observada no Reino Unido, é entre 50% e 74% mais transmissível do que a primeira versão da doença identificada, informou um estudo. A pesquisa, também britânica, analisou a variante que foi encontrada em meados de setembro.

A transmissibilidade maior já havia sido informada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo governo britânico nesta semana. Dessa vez, a taxa foi afirmada no estudo realizado por pesquisadores do Centro de Modelagem Matemática de Doenças Infecciosas e da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres (LSHTM). No entanto, a pesquisa ainda não foi revisada pela comunidade médica – procedimento necessário para determinar sua validade.

A nova variante, apesar de ainda não ter apresentado resultados de uma maior ou menor gravidade da doença, tem gerado grande preocupação no mundo. De acordo com um levantamento da CNN, ao menos 53 países, incluindo o Brasil, proibiram voos vindos e com destino ao Reino Unido.

A cepa, nomeada como VOC 202012/01, carrega 17 mutações, sendo que oito estão localizadas na proteína spike do vírus – o que faz com que o vírus tenha uma maior facilidade para interagir com as células humanas e dessa forma infectá-las.

Para realizar o estudo e observar a transmissibilidade, os pesquisadores ajustaram um modelo matemático de duas linhagens de transmissão da doença e observaram os diferentes níveis de internações hospitalares, ocupação de leitos clínicos e de UTIs em hospitais, número de mortes, prevalência e soroprevalência de exames da doença. Ainda de acordo com os pesquisadores, também foi analisada a frequência relativa da mutação nas três regiões mais afetadas pela cepa do Reino Unido (Sudeste, Leste da Inglaterra e Londres).

Os pesquisadores alertam, por fim, que o aumento da transmissibilidade do coronavírus pode levar a um grande aumento na incidência da doença, levando ao aumento de mortes e hospitalizações, em níveis ainda maiores do que os observados neste ano.

O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a autorizar o uso emergencial da vacina da Pfizer/BioNTech, em 02 de dezembro, e também o primeiro europeu a iniciar a imunização, em 08 de dezembro. Ainda não há estudo que negue ou comprove se a mutação afeta a eficácia da vacina.

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