Procura por testes de Covid-19 aumenta 35% na rede particular, dizem laboratórios

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Procura é alta por causa das festas de fim de ano, mas especialistas afirmam que testes não garantem imunidade. Laboratório particular na capital paulista relata crescimento de 70% na procura de testagens de 1 a 22 de dezembro.

A procura de testes de Covid-19 do tipo RT-PCR na rede particular do Brasil cresceu 35% no último mês, segundo a Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed). Segundo os especialistas, a procura é alta por causa do avanço dos casos e das festas de fim de ano, mas eles afirmam que os testes não garantem imunidade e resultados negativos podem passar falsa sensação de segurança.

O aumento é relativo ao número de testes feitos entre 25 de novembro e 25 de dezembro. A Abramed representa laboratórios que processam cerca de 60% dos exames diagnósticos feitos na rede particular no Brasil. Segundo o patologista e presidente da associação, Wilson Shcolnik, desde o início da pandemia foram realizados mais de sete milhões de exames.

Na capital paulista, no laboratório CDB, o crescimento na procura de testes foi de 70% de 1 a 22 de dezembro, comparando com o mesmo período de novembro.

Até este sábado (26), o estado de São Paulo registrou 45.808 mortes e 1.423.340 casos confirmados. A média diária de casos é de 5,6 mil – mil a mais do que a média de final de novembro, segundo o governo do estado.

No Brasil, até às 13h deste domingo, já são 190.861 mortes e 7.466.189 pessoas infectadas.

Falso negativo
Os especialistas alertam para os casos em que o resultado pode dar negativo mesmo quando a pessoa está infectada.

“Em assintomáticos, é possível que não haja partículas virais a ponto de positivar o exame molecular. Nestes casos, podemos ter resultados falsos negativos, que podem dar uma falsa tranquilidade para encontros de finais de ano e viagens aéreas”, disse o médico patologista Wilson Shcolnik.

Além dos laboratórios particulares, algumas farmácias oferecem o teste feito com a saliva, o PCR-Lamp, que é mais barato que o PCR feito com a secreção do nariz e da garganta. Para o geneticista e pesquisador da USP, Luciano Brito, em termos de metodologia os dois testes são confiáveis, mas há ressalvas a serem feitas sobre o lamp.

“É possível que em determinados momentos da infecção, a saliva tenha uma caga viral menor do que a região da faringe”, ponderou Brito.

O teste RT-PCR é recomendado após o quarto dia de sintomas e detecta se a pessoa está infectada no momento do teste.

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