Governo de SP prevê vacinação contra Covid-19 das 7h às 22h de segunda a sexta e em horário reduzido aos finais de semana

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Cronograma, que deve ser iniciado no dia 25 de janeiro, foi apresentado pelo governo paulista aos prefeitos em reunião virtual nesta quarta. Butantan deve enviar pedido de registro e liberação para uso emergencial da CoronaVac nesta quinta, quando governo pretende divulgar dados da eficácia da vacina.

O governo de São Paulo apresentou novos detalhes do Plano Estadual de Imunização contra o coronavírus nesta quarta-feira (6), e informou que a vacinação irá ocorrer de segunda a sexta, das 7h às 22h, e de 7h às 17h aos sábados, domingos e feriados.

O anúncio foi feito pelo secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, durante a reunião do governador João Doria (PSDB) com prefeitos do estado para tratar do plano de vacinação.

Produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, a CoronaVac ainda precisa ter a eficácia comprovada antes de ser liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A previsão do governo de São Paulo é a de que os documentos sejam entregues à Anvisa nesta quinta-feira (7), quando também devem ser divulgados os resultados dos testes feitos no país.

Mesmo com os adiamentos na divulgação da eficácia da CoronaVac, o governo mantém a previsão de início da vacinação no dia 25 de janeiro, aniversário de São Paulo.

O secretário também informou que além dos 5.200 postos de vacinação já existentes nas cidades do estado, esse número deve ser ampliado para 10 mil com a utilização de escolas, quartéis da PM, estações de trem, terminais de ônibus, farmácias e sistema drive-thru.

Na 1ª fase, devem ser vacinadas 9 milhões de pessoas no estado. Como a CoronaVac prevê duas doses, estão previstas 18 milhões de doses para essa fase. Além de idosos com mais de 60 anos, serão contemplados os profissionais de saúde, indígenas e quilombolas (veja as datas para cada grupo prioritário abaixo).

“Lembrando que os trabalhadores da área da saúde serão médicos, enfermeiros, mas também toda aquela população que trabalha dentro das unidades hospitalares e que nós realmente precisamos que eles continuem com saúde para não serem afastados em decorrência dessa doença”, disse o secretário.

No total, o governo de São Paulo recebeu até agora da China o equivalente a 10,8 milhões de doses da CoronaVac, considerando os lotes de vacina já pronta para aplicação e os de insumos que serão processados e envasados pelo Instituto Butantan.

Na logística da 1ª fase de imunização, o governo do estado prevê:

Atuação de 54 mil profissionais de saúde;
Uso de 27 milhões de seringas e agulhas;
5.200 câmaras de refrigeração;
25 postos estratégicos de armazenamento e distribuição regional;
30 caminhões refrigerados de distribuição diária;
25 mil policiais para escolta das vacinas e segurança dos locais de vacinação.

Isolamento Social

Jean cobrou dos gestores municipais empenho na fiscalização das medidas de isolamento estabelecidas pelo plano estadual da quarentena contra a Covid-19. Durante a reunião, ele afirmou que o estado está contratando profissionais e ampliando o número de leitos para tentar conter o avanço da doença.

“Nós tivemos um incremento do número de casos, óbitos e internações em todas as regiões do nosso estado. Entendemos que era algo que jamais imaginávamos tanto no mundo, no Brasil e no próprio estado porque vivenciávamos, durante 12, 13 semanas, uma evolução de queda de todos esses índices e que de uma forma muito abrupta voltou a varrer tanto vidas quanto encher os nossos hospitais”, disse o secretário.
Durante seu discurso na reunião, Doria disse que a prioridade dos governantes deve ser a área da saúde com a proteção à vida, defesa da ciência e vacinação. O governador criticou os prefeitos dos 20 municípios que não aderiram à fase vermelha durante as festas do fim do ano.

A reunião contou com a participação da primeira dama, Bia Doria, de secretários estaduais e membros do Centro de Contingência do Coronavírus.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Marco Vinholi, disse que o estado não distingue partido político, e ressaltou que o auxílio do governo para os municípios vai priorizar os que cumprirem o Plano São Paulo. “Se não cumprirem as regras da Saúde e da vida, nós notificamos e encaminhamos ao Ministério Público.”

Os encontros virtuais com os prefeitos devem ocorrer a cada 6 meses e o próximo está marcada para o mês de julho.

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