E-commerce de farmácias cresceu cinco vezes mais que o esperado durante a pandemia

Categoria Prefeitura de Araras Publicado em

Brasileiros que aderiram às compras em farmácias virtuais tendem a manter o novo hábito

A necessidade de permanecer em casa durante a pandemia mudou o comportamento de consumo. Muito além do crescimento do delivery de alimentos, as farmácias conquistaram o espaço de serviços essenciais e adaptaram-se ao e-commerce para acelerar as vendas. Reinventar-se e agir de forma flexível foram alguns dos desafios enfrentados pelo setor farmacêutico.

Nesse sentido, a startup MyPharma, plataforma digital para farmácias e drogarias, registrou um aumento expressivo em acessos e fechamentos de compras em sites da categoria. O fundador e diretor de marketing da startup, Carlos Henrique Soccol, destaca que o estimado para crescer em 5 anos foi atingido logo no primeiro ano de pandemia.

“Tal é o crescimento do setor que quem antes negava o potencial do e-commerce para pequenas e médias farmácias passou a desenvolver soluções. As perspectivas da MyPharma são de mais do que dobrar o tamanho do setor nos próximos 2 anos, levando o e-commerce farmacêutico a mais cidades em todo o Brasil e fazendo com que empreendimentos menores possam concorrer com grandes redes”, ressalta.

 

Crescimento em números

O setor farmacêutico ocupou 7,1% das vendas online em janeiro de 2022, segundo índices do MCC-ENET, desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital (camera-e.net). Este dado representa que ainda há muito espaço para o crescimento em vendas de medicamentos nas plataformas digitais.

Mesmo diante de toda perspectiva para o setor, algumas barreiras precisam ser rompidas para o sucesso de drogarias que integram as vendas digitais. Convidar os clientes fiéis que compram no balcão ou por telefone ou via WhatsApp, é o primeiro passo, conforme orienta Carlos. Isso porque, estes serão os primeiros usuários que trarão feedbacks da loja virtual, e este incentivo os convida a conhecer a facilidade do e-commerce.

“Há também uma pequena parcela da população que ainda não faz compras online por medo de pagar e não receber ou porque não gosta de usar cartão de crédito e PIX — o que pode ser contornado com a manutenção do relacionamento entre a farmácia e seus clientes. Em muitos casos, a principal barreira está no desconhecimento, enquanto não faltam ferramentas para as farmácias sanarem esse problema”, esclarece Soccol.

Utilizar estratégias básicas de marketing digital e offline, realizar anúncios nas redes sociais e divulgar entre seus clientes quais são os seus canais, é um grande passo, afirma o diretor. “O fator básico principal é o atendimento de excelência, seja no balcão, no e-commerce ou telefone, as farmácias têm que garantir um atendimento que retenha e fidelize esses clientes. Com isso sendo feito, podemos começar a pensar em estratégias de overdelivery, underpromise, ações comerciais/promocionais especiais e, até mesmo, gamificadas. Tais ações possibilitam um crescimento mais sólido e maior sucesso das farmácias que adotarem o e-commerce em seus canais”, aconselha Carlos.

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