O Saema (Serviço de Água, Esgoto e Meio Ambiente) divulgou o índice pluviométrico dos últimos 10 anos pelo link www.saema.com.br/agua/pluviometria. Na página, é possível verificar a quantidade de chuvas que ocorreram desde 2007.
Os dados foram obtidos por meio dos pluviômetros, aparelhos de meteorologia usados para medir a quantidade de chuva em determinada região. “Esses dados são importantes para controle do abastecimento do município. Precisamos estar sempre atentos às previsões de chuvas e acompanhando a quantidade de milímetros para tomar as decisões certas em cada ocasião em relação às barragens”, comenta o presidente do Saema, Rubens Franco Junior.
Além dos pluviômetros instalados em locais específicos da cidade, o monitoramento diário das barragens é realizado desde janeiro de 2017. “Logo que assumimos a autarquia, nossa prioridade era garantir que o município não passasse mais pela mesma situação em 2014 e 2015, ano de seca e falta de água. Por isso, determinamos atitudes preventivas e, entre elas, a visita diária às barragens e o acompanhamento dos níveis pelas réguas linimétricas”, conta Franco.
As réguas linimétricas são instaladas nas margens de cada barragem utilizada para captação de água pelo Saema. É possível observar por meio destas réguas se o nível de água está alto ou abaixo da média. “Se percebemos que o consumo aumentou muito e uma barragem está baixando muito rápido o seu nível de água, podemos alterar a captação da água bruta, permitindo que aquela barragem se recupere e volte ao nível máximo”, diz.
Os níveis máximos das principais barragens de captação de água bruta são de 8 metros na represa Hermínio Ometto e de 15 metros na represa Usina Santa Lúcia.
Melhorias no abastecimento
Com as fortes chuvas e as barragens cheias e sendo monitoradas, a atual gestão do Saema batalha para ampliar o abastecimento na cidade. “A cidade cresceu e continua crescendo, e com isso os bairros da zona leste estavam sofrendo com a falta de água. A cidade tem água de sobra para fornecer, o que ocorre é que as redes instaladas há anos precisam ser adaptadas para atender a atual demanda, que é o que estamos fazendo”, explica.
Para solucionar o problema, a autarquia realizou manobras de emergência na rede de água e acompanha diariamente a situação do abastecimento na zona leste. Além disso, alguns projetos para ampliar a distribuição de água naquela região estão sendo estudados pelos engenheiros do Saema para verificar a melhor opção. Mais informações podem ser obtidas no site www.saema.com.br.
Secom/Prefeitura e Araras com informações do Saema