O Copacabana Supermercados é uma empresa Ararense, estabelecida em 1985 e, desde sua abertura, sempre se empenhou em oferecer aos seus clientes produtos de qualidade a preços justos.
Tendo isso em mente, esta empresa tomou conhecimento, pelas redes sociais, de diversas manifestações indicando que, neste momento tão difícil para todos, teria ocorrido uma alta oportunista dos preços.
Contudo, importante informar que o varejo em geral e esta empresa em particular também foi surpreendida pela escalada dos preços, razão pela qual apresenta, de forma resumida, os motivos que foram apurados e já informados ao órgão fiscalizador (PROCON/SP).
O primeiro e talvez mais importante fator constatado foi o impacto que o COVID-19 trouxe não apenas para o Brasil, mas para todo o mundo, uma vez que as incertezas relativas ao tamanho dos prejuízos que a pandemia traria, acabou “afetando” o humor dos mercados.
Com a busca de maior segurança e com com a redução da SELIC, o investidor internacional acabou tirando valores do Brasil, contribuindo com uma rápida e impensada alta da moeda americana, utilizada como base para as compras de commodities em todo mundo.
O reflexo imediato é que, com o aumento do dólar, a compra de inúmeras commodities (arroz, feijão, soja etc) passou a custar muito mais cara na moeda brasileira, sendo o valor transferido para toda a cadeia.
Além disso, muitos produtos, como o leite, também sofrem influência do dólar no preço das embalagens e outros custos de sua produção.
O outro fator que gerou essa escalada dos preços seria a queda da oferta e o aumento da demanda. Vejamos.
Alguns produtos, em especial o leite, historicamente já sofrem uma redução de sua produção neste período de estiagem, o que acarreta naturalmente o aumento dos preços.
Para piorar, com as medidas impostas pelos governos para reduzir a mobilidade e diminuir o contágio do Corona Vírus, certo é que a produção também sofreu nova queda, uma vez que alguns escritórios de venda suspenderam o atendimento, para cumprir as cautelas exigidas.
Os produtores rurais foram afetados em seus custos, seja em razão do aumento dos valores de matérias-primas, mas também pelo afastamento de parte de seus colaboradores, o que além de reduzir a produção, aumentou os custos com a contratação de novos colaboradores e horas extras.
Por fim, não podemos esquecer que, ao ser divulgada as restrições de locomoção, houve um aumento das preocupações dos consumidores, que passaram a adiantar as compras do mês, inclusive passando a estocar produtos em casa, em grandes quantidades.
Com uma quantidade menor de produtos, os estoques existentes acabaram valorizando, uma vez que o produtor passou a pedir das indústrias um valor maior pelo produto que estava em falta.
Assim, com o aumento do custo de produção, em especial pelo aumento do dólar, aliado a uma queda da produção e aumento do consumo, os preços passaram a ter uma escalada preocupante, que o varejo não teria como suportar, haja vista que os estoques não seriam capazes de suportar toda a demanda e, para evitar o desabastecimento, há a necessidade de acompanhar os preços praticados para que os estoques estejam sempre abastecidos para evitar a falta de produtos básicos para todos.
Importante salientar que o aumento do preço não foi sentido apenas na Cidade de Araras, mas em todo Brasil, tanto que a Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS pediu para a Secretaria Nacional do Consumidor – SENACON apurar tais aumentos.
Desta forma, o Copacabana Supermercados reforça sua missão de oferecer produtos de qualidade, com preços justos, também em tempos difíceis, manifestando seu repúdio a qualquer aumento oportunista.
Era o que havia para esclarecer.
Atenciosamente,
Copacabana Supermercados
Araras, 31/03/2020
A Associação Paulista de Supermercados também emitiu carta aberto aos consumidores:
A Associação Brasileira de Supermercados também emitiu comunicado:
Com informações do Copacabana Supermercados.
