Em razão da queda da arrecadação de impostos como o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), do Governo Estadual, e do repasse de recursos do FPM (Fundo de Participação dos Municípios), do Governo Federal, e da não realização da receita nos mesmos níveis dos anos anteriores, por determinação do prefeito Pedrinho Eliseu, a Prefeitura fará uma contingência orçamentária (corte), com a diminuição de gastos em todas as Secretarias, para garantir a normalidade das contas públicas.
Segundo a Secretaria da Fazenda, os cortes acontecem até dezembro de 2023 totalizando R$ 15 milhões, o que corresponde a 2,4% do orçamento total da Prefeitura que é de R$ 630 milhões. A decisão vai garantir que serviços essenciais não sejam paralisados e que os impostos não sejam reajustados acima da inflação.
“O trabalho de recuperação financeira não vai render frutos do dia para a noite, mas estamos fazendo e a duras penas. Por outro lado, a reindustrialização de Araras, depois de mais de uma década, promoverá resultados apenas daqui a alguns anos”, afirma Pedrinho Eliseu. “Por isso, estamos buscando fontes alternativas de recursos e, com criatividade, executando obras e serviços. Enquanto isso, é pé no chão e economia rígida”, ressaltou.
Além da queda na arrecadação, o passivo financeiro acumulado em 2020 implicou diretamente nas contas públicas, assim como a atual situação do Araprev (Serviço de Previdência Social do Município de Araras), em cima dos quais o Governo Municipal está trabalhando.