Uma das 500 unidades do Bugatti Chiron Sport está em solo brasileiro pela primeira vez. O superesportivo de 1.500 cv chega importado pela Paíto Imports e apareceu no último domingo (30) no bairro Cidade Jardim, na capital paulista. O modelo não teve o preço revelado. Entretanto, rumores apontam para um valor em torno de US$ 10 milhões, incluindo taxas de importação. Cerca de R$ 50 milhões na conversão. Desta forma, é o carro mais caro do Brasil.
De acordo com a empresa, o processo de importação do Chiron levou oito meses para acontecer e foi mantido em sigilo. A demora se justifica por ser a configuração de lançamento que, na época, teve o preço divulgado em US$ 3,3 milhões (cerca de R$ 18,4 milhões na conversão atual).
O supercarro pertence ao mesmo dono da Ferrari LaFerrari, importada em versão única também pela Paíto. O preço, da mesma maneira, não foi divulgado. Na época, especulava-se para algo em torno de R$ 45 milhões na conversão. Ou seja, o Bugatti Chiron consegue superar essa marca.
Nesta pequena volta, não foi difícil conquistar os olhares de fãs e puristas com o Chiron Sport – primeira série especial do supercarro, afinal existe a Super Sport com 1.600 cv que já apareceu em teste na Aautoesporte. O modelo tem design única e o exemplar que está no Brasil é pintado com o icônico azul chamado de “French Racing Blue”, nada discreto.
Com certeza, o ronco do motor fala alto. Afinal, sob o capô, o Chiron Sport é equipado com o W16 8.0 quadriturbo que rende 1.500 cv de potência e 163,3 kgfm de torque. O conjunto é atrelado ao câmbio automático de sete marchas e tração integral.
O superesportivo, em suas marcas oficiais, vai de 0 a 100 km/h em 2,5 segundos. E não para por aí. Chega aos 200 km/h em míseros 5,5 s. Além disso, atinge uma velocidade máxima de 420 km/h (limitada por segurança). Desta forma, chama atenção de diversos colecionadores e milionários, como o próprio Vini Jr., atual atacante do Real Madrid.
Cabe lembrar que o Chiron Sport foi apresentado no Salão de Genebra em 2018, quando se iniciou a produção – que posteriormente foi encerrada em 2021. Nesta versão, o superesportivo tem uma redução de 18 kg em relação ao Chiron tradicional. Para isso, tem muitas peças em fibra de carbono, para reduzir o peso. A suspensão também é mais rígida.
Fonte: AutoEsporte