Preço da gasolina chega a R$ 4 nos postos de Araras

Categoria Cidade, Notícias Publicado em

O preço do litro da gasolina disparou nos postos de combustíveis ararenses na última semana e em alguns estabelecimentos chega a R$ 4. A alta é resultado da nova política de preços adotada pela Petrobras, que em algumas ocasiões chega a ser diária nas refinarias.

Na última quinta-feira (16) a estatal do petróleo anunciou queda do litro de 3,80%, mas não é garantido que o repasse chegue até o consumidor. Para se ter ideia do aumento do preço, há um ano o litro médio cobrado pelos postos ararenses era de R$ 3,50. Ou seja: o ararense paga R$ 0,50 a mais por litro para abastecer o tanque, 14% a mais que gastaria em novembro de 2016.

Até chegar ao atual patamar de R$ 4 o preço do litro oscilou durante o ano e Tribunaapurou que o menor preço cobrado foi de R$ 3,19 em meados de abril deste ano. A situação não é restrita à Araras e acontece nas cidades vizinhas. Em Leme, por exemplo, que geralmente tem sempre o menor preço na comparação com Araras, Rio Claro e Limeira, o litro da gasolina é vendido a média de R$ 3,996 durante a semana.

Os dados constam na pesquisa feita semanalmente pela ANP (Agência Nacional do Petróleo) e divulgada no site www.anp.gov.br/precos. O valor de R$ 4 é o maior neste e até em anos anteriores e gera indignação entre os consumidores. A última alta autorizada pela Petrobras foi em 14 de novembro, pouco mais de 1%, além de outra permitida 15 dias antes de menos de 1%.

Sem alternativa, o consumidor sente o peso no orçamento também ao optar pelo etanol, que também foi reajustado no mesmo período. Na comparação com o mesmo período do ano passado o valor atual é praticamente o mesmo do cobrado em novembro de 2016, quando estava em R$ 2,71.

Mas neste ano o litro do etanol chegou a ser vendido por até R$ 1,99 no mês de abril, uma alta de 40% se comparado com este mês e abril. Pela apuração da Tribuna, a média de preço do etanol chega a até R$ 2,80 em alguns postos.

Petrobras defende nova política de preços

A estatal Petrobras afirma que a política atual permite “acompanhar as condições do mercado e enfrentar a concorrência de importadores”. Em vez de esperar um mês para ajustar seus preços, agora avalia todas as condições do mercado para se adaptar, o que pode acontecer diariamente.

Além da concorrência, na decisão de revisão de preços, pesam as informações sobre o câmbio e as cotações internacionais. Segundo o Recap (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Campinas e Região) apenas em outubro a gasolina somou 7,2% de aumento.

Fonte: Tribuna do Povo

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