Beatriz era conhecida por ser uma adolescente bastante religiosa e frequentava a igreja evangélica Assembleia de Deus.
A Polícia Civil de Araras (SP), continua com as investigações para apurar a morte brutal da garota Beatriz da Silva, de 14 anos, encontrada em um canavial próximo a estrada ARR-444, prolongamento da avenida Luiz Carlos Tunes (via Novela), zona leste e que chocou todo Brasil pela brutalidade.
O CASO
Beatriz da Silva, estudante de de 14 anos foi assassinada no dia 03 de abril de 2013 (há cinco anos), em Araras (SP). O corpo da vítima, que estava desaparecida desde a manhã, foi encontrado no mesmo dia a tarde na zona rural da cidade com perfurações.
Na manhã de quinta-feira (4), o comando da Polícia Civil realizou uma coletiva de imprensa para esclarecer os rumos da investigação e fornecer as primeiras informações sobre o exame realizado pela equipe de peritos do IML (Instituto Médico Legal) de Limeira (SP), onde ficou constatado que Beatriz não foi assassinada com uma arma de fogo e sim com um objeto pontiagudo, semelhante a um espeto utilizado para churrasco.
Dentre as primeiras informações recolhidas pela investigação na época, Beatriz não foi morta no canavial. O motivo seria simples: o local não continha grande quantidade de sangue que sairia do corpo da garota devido as 10 perfurações feitas com um objeto semelhante a espeto e apresentava profundos sinais de agressão e fortes lesões, além de vestígios de luta e violência sexual.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi encontrada de barriga para baixo e estava vestida com calça jeans e camiseta. O calçado, um par de rasteirinha, foi encontrado a poucos metros. Devido a revolta gerada entre a população, vários boatos surgiram na cidade nas primeiras horas após o crime.
A adolescente saiu de casa para ir ao cabeleireiro e, como demorou para voltar, a mãe descobriu que a filha não tinha passado no salão. Moradores, amigos e parentes começaram então a fazer buscas em regiões da cidade. Também houve uma mobilização no Facebook por notícias de Beatriz.
O corpo da jovem foi encontrado por um homem por volta das 16h, em canavial na área rural. Após quase cinco anos, as investigações seguem, em contato com o pai de Beatriz, o téc. enfermagem Rogério Paulo, ele e sua família ainda tem esperanças que a pessoa que cometeu essa brutalidade, seja identificada e presa. “Não procuramos mais a delegacia, porque já sabemos das respostas da polícia, dizem que estão investigando. Estamos buscando forças em Deus, para superar esse pesadelo. Jesus tem nos dado forças para continuar com nossas vidas”, disse Paulo.
Beatriz era conhecida por ser uma adolescente bastante religiosa e frequentava a igreja evangélica Assembleia de Deus, do Jardim Ouro Verde, em Araras (SP).
Segundo uma integrante, que preferiu não se identificar, ela cantava no grupo de louvor e no grupo de jovens. “Ela vivia na igreja, conversava com todo mundo e tinha um bom relacionamento. A família toda dela é da igreja. Não dá para acreditar e não passa pela nossa cabeça o que pode ter acontecido”, lamentou.
Ainda de acordo com a integrante da igreja, Beatriz iria completar 15 anos no dia 27 de abril de 2013 e já preparava a festa.
Fonte: Repórter Beto Ribeiro – Site
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Após quase 5 anos caso Beatriz continua sem solução em Araras, SP