Na tarde desta quinta-feira (06/12) o Setor de Investigações Gerais da Polícia Civil recebeu o resultado do Instituto de Indentificação Ricardo Gumbleton Daunt de São Paulo, que apontou que o corpo localizado na zona rural de Araras (SP), no domingo (02/12) é de fato da dona de casa Maria Helena Cardoso de Moura Magrini, de 48 anos que estava desaparecida desde o dia 22/11.
A informação foi divulgada pelo Dr. Tabajara Zuliani dos Santos, delegado responsável pelas investigações do crime que apontam o marido como autor do feminicídio.
Encontro do cadáver
O corpo de Maria Helena Cardoso de Moura Magrini, de 48 anos em avançado estado de decomposição, foi localizado por populares na noite deste domingo (02/12) na zona rural de Araras (SP), próximo da Estrada Municipal José Estevam Zurita, na região do Aeroporto Municipal Armando Américo Fachini.
O cadáver foi levado para necrópsia e identificação no IML – Instituto Médico Legal de Limeira (SP). A ocorrência foi atendida pela Polícia Militar.
Suspeito
A Polícia Civil de Araras (SP), realizou um intenso trabalho de investigação que apontaram como suspeito do crime o próprio marido da vítima, por questões de ciúmes e pela não aceitação pelo fim do relacionamento. No momento da prisão que ocorreu no dia (04/12) nossa reportagem falou com Dr. Tabajara dos Santos, que esteve a frente dos trabalhos juntamente com sua equipe.
Novas Provas
O carro da família, durante o teste de luminol foram encontrados diversos pontos de sangue, principalmente no porta-malas. Nossa reportagem falou na manhã quarta-feira ( 05/12) com Dr. Tabajara dos Santos.
O luminol que é uma substância, usada pela polícia para detectar vestígios de sangue, provoca uma reação chamada quimiluminescência. Essa solução, quando borrifada nos locais suspeitos, reage em contato com o ferro presente na hemoglobina do sangue e libera uma luz azulada, suficientemente forte para ser vista no escuro.
Fonte: Repórter Beto Ribeiro