Curso, que será realizado no Senai e terá duração de 164 horas, tem como principal objetivo a inserção desses jovens no mercado de trabalho
A Prefeitura de Araras, por meio do Creas (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) e em parceria com o Senai, deu inicio nesta semana a um curso profissionalizante para 16 jovens que cumprem medidas socioeducativas, em liberdade assistida.
O curso, que será realizado no Senai e terá duração de 164 horas, tem como principal objetivo a inserção desses jovens no mercado de trabalho.
“Estamos dando início a um curso profissionalizante, desenvolvido em parceria com o Senai, para adolescentes que cumprem medidas socioeducativas. Nosso maior objetivo é inserir esses jovens em outro ambiente, oferecendo novos caminhos ao ensinar uma profissão”, explicou o psicólogo do Creas, Sidnei de Pontes.
O Creas é um equipamento que oferta serviços especializados para famílias e indivíduos em situação de risco pessoal ou social por violação de direitos, no âmbito da assistência social. Além disso, articula também serviços como saúde, educação, habitação, programas sociais, de acordo com a demanda de cada atendimento. Atualmente, 40 adolescentes em medidas socioeducativas são acompanhados no local.
“Nosso objetivo é oferecer novas oportunidades aos jovens que passam pelo Creas, ajudando também a profissionalizá-los, além de oferecer um ambiente de socialização diferente daquele em que eles vivem. Esse tipo de inclusão pode oferecer um novo futuro para esses adolescentes”, concluiu a diretora da proteção especial, Veridiana Figueiredo.
De acordo com o coordenador de Relacionamento com a Indústria do Senai, Devanir Guares, o curso foi criado especificamente para as necessidades desses adolescentes. “A ideia da construção desse curso foi justamente dar uma formação específica para que essas pessoas sejam atrativas para a indústria, com questões bastante técnicas, mas também de empreendedorismo, oferecendo competências que trarão uma formação diferenciada para que esses jovens sejam vistos como uma solução para o mercado”, explicou.
Fonte: Secom/PMA