Obra da nova Estação de Tratamento de Esgoto avança em três frentes de trabalho simultâneas

Categoria Notícias, Prefeitura de Araras Publicado em

As obras da nova ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) avançam simultaneamente em três frentes de trabalho para a construção de estruturas que vão possibilitar que Araras volte a tratar o esgoto, o que não acontece desde 2015. Esse é um assunto tratado como prioridade pela Prefeitura de Araras, que está empenhada em resolver o problema e garantir a preservação do meio ambiente.

Equipes da Construtora Augusto Velloso, vencedora da licitação e responsável pelo serviço, trabalham atualmente na remoção do lodo, na compactação do solo na lagoa de aeração e também na construção do sistema de pré-tratamento, que vai receber o material bruto e fazer as primeiras intervenções para que ele seja purificado.

A etapa seguinte, prevista para começar nas próximas semanas, envolve a colocação da manta geotêxtil no fundo da lagoa para evitar a contaminação do solo.

“É inadmissível uma cidade como Araras não tratar seu esgoto. Para mim, esse é um dos problemas mais graves do município. E não é de hoje que venho trabalhando para resolver isso”, comentou o prefeito Junior Franco.

Reverter essa situação era uma das principais preocupações dele, desde a época em que assumiu a presidência do Saema, em 2017. Foi na gestão de Junior na autarquia que várias pendências envolvendo a obra foram resolvidas e o projeto definitivo sobre o local foi apresentado à Caixa Econômica Federal.

“Batalhamos para resolver os entraves que envolviam a obra e colocá-la, definitivamente, em andamento. É uma questão de respeito ao meio ambiente e também à população”, completou o prefeito.

A nova ETE começou a ser construída no final do ano passado e tem previsão de entrega em 2020. Complexa e realizada em etapas, a obra atende às exigências da legislação ambiental e conta com a supervisão de técnicos do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras).

O projeto apresentado pela autarquia e aprovado pelo Governo Federal prevê a utilização do processo de lodo ativado para solucionar de uma vez por todas o impasse envolvendo o tratamento dos efluentes, que se agravou em 2015, quando um dos reatores da antiga ETE, construída na década de 1990, desmoronou e o local foi interditado.

Desde então, a cidade deixou definitivamente de fazer o serviço e passou a despejar todo material coletado diretamente no Ribeirão de Araras, um dos afluentes do Rio Mogi Guaçu.

Como vai funcionar a nova ETE

O Saema já possui um sistema que coleta 100% do esgoto doméstico de Araras e essa tubulação leva todo o material até a Estação de Tratamento. Quando a nova ETE estiver em funcionamento, todo o esgoto irá direto ao sistema de pré-tratamento, onde passa por estruturas que permitem a remoção das partículas mais pesadas.

Em seguida, o material passa pela lagoa de aeração para receber tratamento com bactérias aeróbicas (com oxigenação) e, de lá, segue para os decantadores, onde acontece a separação do lodo (material orgânico) da água.

A água ainda passa por um processo de desinfecção antes de ser devolvida, já tratada, para os rios.

O processo de tratamento chamado de lodo ativado, com aeração prolongada, compreende – além da lagoa de aeração e do pré-tratamento – estruturas como decantadores, medidor de vazão, tratamento de lodo com leito de secagem de lodo e desinfecção de efluentes.

A 1ª etapa da nova ETE terá capacidade de tratar 100% do esgoto doméstico, com 70% de eficiência. Em uma segunda etapa, a ETE chegará a 95% de eficiência de tratamento do esgoto produzido na cidade.

O valor da etapa inicial é R$ 23.684.572,54, dos quais R$ 21.302.155,70 são recursos federais oriundos do PAC 2 e envolvem o contrato assinado com a construtora Augusto Velloso, e os outros R$ 2.382.416,84, a contrapartida do Saema. A ordem de serviço foi assinada em dezembro do ano passado e a obra tem prazo de 24 meses para ser concluída. Já a 2ª etapa tem valor estimado de R$ 8,7 milhões e está em negociação com a Caixa para possível financiamento.

O Saema reforça que a nova Estação de Tratamento de Esgoto não vai emanar odores, exceto se houver a necessidade de parada no sistema para eventual serviço de manutenção.

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