Corpo de Bombeiros alerta para aumento no número de queimadas em Araras

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Um filhote de tamanduá-mirim foi resgatado por veterinários da Prefeitura, vítima das queimadas em Araras. O animal que pesa 6 kg foi encontrado na região rural da cidade na última sexta-feira (18), com bolhas de queimadura nas patas e outros ferimentos por conta do ataque de um cachorro. O socorro ao animal ocorreu por meio de trabalho conjunto das equipes do Canil Municipal e do Cras-Pró Arara (Centro de Reabilitação de Animais Silvestres).

“Estamos preocupados com as queimadas em áreas próximas da cidade, onde existem animais silvestres”, disse o biólogo do Cras, Fábio Luiz Cassiano. Ele reforça que muitos animais estão em época de reprodução e que “o fogo pode matar os filhotes ou ferir as mães quando saem em busca de alimento”.

A vegetação seca, comum nesta época do ano, facilita a propagação do fogo. Na semana passada houve o registro que uma queimada de grande proporção na zona rural, próximo à área onde o Cras faz a soltura das araras. Caminhões-pipa de duas usinas da cidade foram utilizados para controlar o fogo. “Há uma lei municipal que proíbe as queimadas, que são prejudiciais tanto para o meio ambiente quanto para a saúde da população, pois agrava problemas respiratórios”, reforça o biólogo.

Segundo o Corpo de Bombeiros de Araras, a maior ocorrência de incêndio em vegetação acontece entre junho e outubro e os fatores que mais contribuem são as queimadas agrícolas, a soltura de balões e o tempo seco com ventos frios.

Por enquanto, agosto foi o mês que mais teve ocorrência de incêndios em vegetação na cidade. Entre vegetação natural e cultivada, foram 35 focos. Setembro já soma 25 ocorrências – para fins de comparação, no início do ano, elas não chegavam a 10 ocorrências por mês.

Para evitar incêndios em vegetações, o Corpo de Bombeiros orienta que a população evite jogar pontas de cigarro, fazer fogueiras, brincar com fósforo e isqueiros, soltar fogos de artifícios e queimar o lixo em áreas com vegetação. Em áreas rurais, os terrenos devem permanecer limpos, com as cercas e divisas das propriedades capinadas, além de separar as plantações com barreiras (caminhos), o que dificulta a propagação do fogo.

A corporação ressalta ainda que o uso indiscriminado de queimadas em regiões rurais é considerado crime contra o meio ambiente e, além de afetar espécies vegetais e animais e causar o empobrecimento do solo, também provoca problemas de saúde, como doenças respiratórias.

Quem presenciar fogo em vegetação deve comunicar as pessoas próximas da área que está sendo queimada, para que fiquem em segurança e acionar o Corpo de Bombeiros no telefone 193. Mais informações no site www.corpordebombeiros.sp.gov.br.

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