Nova Estação vai resolver problema de tratamento de esgoto

Categoria Notícias, Prefeitura de Araras Publicado em

O tratamento de esgoto, um problema antigo de Araras, vai ser resolvido com a nova ETE (Estação de Tratamento de Esgoto), que começou a ser construída no final do ano passado e tem previsão de entrega em 2020.

Complexa e realizada em etapas, a obra atende às exigências da legislação ambiental e é realizada pela construtora Augusto Velloso Engenharia S/A, vencedora da licitação, com a supervisão de técnicos do Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras).

O projeto apresentado pela autarquia e aprovado pelo Governo Federal prevê a utilização do processo de lodo ativado para solucionar de uma vez por todas o impasse envolvendo o tratamento dos efluentes, que se agravou em 2015, quando um dos reatores da antiga ETE, construída na década de 1990, desmoronou e o local foi interditado.

Desde então, a cidade deixou definitivamente de fazer o serviço e passou a despejar todo material coletado diretamente no Ribeirão de Araras, um dos afluentes do Rio Mogi Guaçu.

“É inadmissível uma cidade como Araras não tratar seu esgoto. Para mim, esse é um dos problemas mais graves do município. E não é de hoje que venho trabalhando para resolver isso”, comentou o prefeito Junior Franco.

Reverter essa situação era uma das principais preocupações dele, desde a época em que assumiu a presidência do Saema, em 2017. Foi na gestão de Junior na autarquia que várias pendências envolvendo a obra – que começou a ser projetada em 2011, após Araras ser contemplada com verbas do PAC 2, chegou a ser iniciada, mas parou por problemas no projeto – foram resolvidas e o projeto definitivo sobre o local foi apresentado à Caixa Econômica Federal.

“Batalhamos para resolver os entraves que envolviam a obra e colocá-la, definitivamente, em andamento. É uma questão de respeito ao meio ambiente e também à população”, completou o prefeito.

Pré-tratamento

A obra na nova ETE segue o cronograma previsto e envolve, neste momento, a construção da estrutura de pré-tratamento – chamada de estação primária. A 1ª fase da obra, que inclui a lagoa de aeração, já foi praticamente finalizada. É nela que será feito o tratamento biológico dos efluentes, com a utilização de bactérias aeróbicas.

O processo de lodo ativado, com aeração prolongada, compreende – além da lagoa de aeração e o pré-tratamento – estrutura como decantadores, medidor de vazão, tratamento de lodo com leito de secagem de lodo e desinfecção de efluentes.

A 1ª etapa da obra está prevista para ser concluída até dezembro de 2020 e terá capacidade de tratar 100% do esgoto doméstico, com 70% de eficiência. Em uma segunda etapa, a ETE chegará a 95% de eficiência de tratamento do esgoto produzido na cidade.

O valor da etapa inicial é R$ 23.684.572,54, dos quais R$ 21.302.155,70 são recursos federais oriundos do PAC 2 e envolvem o contrato assinado com a construtora Augusto Velloso, e os outros R$ 2.382.416,84, a contrapartida do Saema. A ordem de serviço foi assinada em dezembro do ano passado e a obra tem prazo de 24 meses para ser concluída. Já a 2ª etapa tem valor estimado de R$ 8,7 milhões e está em negociação com a Caixa para possível financiamento.

O Saema reforça que a nova Estação de Tratamento de Esgoto não vai emanar odores, exceto se houver a necessidade de parada no sistema para eventual serviço de manutenção.

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