4.472. Este é o número de cestas básicas que a Prefeitura de Araras distribuiu às famílias em situação de vulnerabilidade social, desde que a pandemia do novo coronavírus assolou o pais, há quase dois meses. O levantamento foi feito pelo Fuss (Fundo Social de Solidariedade) de Araras e também pela Secretaria Municipal de Assistência Social, que têm distribuições diferentes para os alimentos.
De acordo com os dados do Fundo Social de Solidariedade, o órgão doou 750 cestas básicas que foram recebidas dos supermercados Savegnago, Jaú Serve e Tonin Superatacado, além de 26 kits de alimentos não perecíveis e higiene pessoal, proveniente de doações, que foram entregues a ararenses que tiveram a situação econômica afetada pela pandemia.
Segundo o Fuss, 206 cestas foram encaminhadas a famílias em situação de vulnerabilidade social, que passaram por avaliação socioeconômica realizada por técnicos da Secretaria Municipal de Assistencia Social, 92 foram doadas para a Secretaria Municipal de Assistência Social repassar para situações de emergencial social e 341 para entidades assistenciais da cidade que acompanham a comunidade que mais necessita. Além disso, 137 profissionais autônomos também receberam o benefício assistencial.
“O sentimento é de gratidão a todas essas pessoas que fizeram doações ao Fundo Social, pois assim pudemos dar suporte a essas famílias que foram afetadas diretamente pela pandemia do novo coronavírus. O tempo é de aprendizado. Um gesto de gratidão pode salvar vidas e saciar a fome de muitos”, comentou a primeira-dama e presidente do Fundo Social, Daniela Franco.
Prefeitura amplia distribuição de cestas
Já a Secretaria Municipal de Assistência Social entregou 3.722 cestas, entre 22 de março a 13 de maio, beneficiando famílias que integram programa sociais e também outros ararenses que se encaixam na Lei de Calamidade Pública, que ampliou a distribuição do benefício a ararenses prejudicados pela pandemia.
Pela lei, a Prefeitura está autorizada a fornecer cestas a pessoas que foram dispensadas pela empresa neste período e não tiveram direito assegurado pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), para o trabalhador informal que não tem direito assegurado pelo Auxilio Emergencial do Governo Federal, pessoas maiores de 18 anos de idade que estejam em situação de desemprego, sem acesso à alimentação, sem emprego formal ativo, sem o benefício previdenciário, assistencial, beneficiário do seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal. Família cuja a renda mensal por pessoa seja de até meio salário-mínimo ou a renda familiar mensal total de até três salários mínimos, pessoas que estejam impossibilitados de trabalhar, de maneira informal e as famílias que se se enquadram em outras situações de vulnerabilidade social definidas pela própria Secretaria.
“Estamos vivendo um período muito delicado por conta da pandemia do novo coronavírus. Temos que proteger a população e preservar vidas. Por isso, queremos também garantir que os ararenses prejudicados por conta dessa situação tenham condições de se alimentar e alimentar seus filhos”, reforça o prefeito Junior Franco.
A secretária de Assistência Social, Delcina Maria de Souza Teixeira, reforça que a população pode procurar atendimento por telefone, chat ou ainda presencialmente na própria pasta, localizada na Rua 13 de Maio, 175, Centro, e nos Cras.
“Fizemos adaptações no atendimento por conta da pandemia, mas continuamos o trabalho social, principalmente, junto aos que mais precisam neste momento”, completou.
Mais informações e/ou agendamento para atendimento presencial podem ser obtidas pelos telefones da Secretaria Municipal de Assistência Social 3543-1700, 3543-1701, 3543-1704, 3543-1706, 3543-1707, 3543-1717 e 3543-1719 e também pela plataforma on-line disponível em araras.sp.gov.br/assistenciasocial.