Saema monitora sistema alternativo de esgoto, que entrou em operação na última sexta-feira

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O sistema alternativo de tratamento de esgoto na Estação de Tratamento de Esgoto Antonio Carlos Jacovetti, em operação desde a última sexta-feira (31), está sendo monitorado pelo Saema (Serviço de Água e Esgoto do Município de Araras), que acompanha o comportamento do sistema e toma todas as medidas necessárias para evitar qualquer contratempo ou mau cheiro.

“Foram instalados 12 aeradores nas duas lagoas que receberam o esgoto e esses equipamentos injetam ar para estimular as bactérias a consumirem a matéria orgânica, o que pode causar mau cheiro no começo do tratamento”, comentou Renata Cristina Ignácio Batista, técnica de tratamento de esgoto da ETE.

Para se alcançar a eficiência esperada no tratamento, que é de 70%, leva-se em torno de três meses para a formação dessas bactérias, o que não quer dizer que o mau cheiro irá persistir, pois o Saema está fazendo o monitoramento e aplicando inibidor de cheiro.

A autarquia solicita aos munícipes que moram próximo à Estação de Tratamento de Esgoto que, caso sintam mau cheiro no local, entrem em contato com o Saema pelo telefone de emergência 0800 014 4321.

 

Sistema alternativo

O sistema alternativo foi autorizado por órgãos ambientais do Estado e utiliza estruturas existentes no local, como estação elevatória, desarenador e lagoas de polimento que foram adaptadas. A obra foi realizada por equipes da própria autarquia, com exceção apenas da instalação dos monges, estruturas para escoamento da água de superfície, que ficou a cargo da Construtora Augusto Velloso, responsável pela construção da nova ETE, e dos aeradores, adquiridos e colocados por empresa especializada no setor.

Com ele, Araras voltou a tratar 100% dos efluentes domésticos coletados na cidade – o que não acontecia há quase seis anos. De acordo com técnicos do Saema, o sistema alternativo pode chegar a até 70% de eficiência no tratamento – índice bem maior do que o registrado antes da antiga ETE parar de funcionar definitivamente, em 2015 – e tem capacidade para processar até 400 litros de efluente por segundo.

 

Como funciona

Com o sistema alternativo, todo o esgoto que chega ao local passa pela estação elevatória e é encaminhado ao pré-tratamento, etapa responsável pela retirada de partículas sólidas mais pesadas do efluente. Em seguida, o esgoto segue até a caixa separadora, que vai dividi-lo em vazões iguais para cada uma das lagoas de aeração, equipadas com seis aeradores cada para aumentar a oxigenação e, consequentemente, a atividade das bactérias aeróbias responsáveis pelo tratamento.

Depois desse processo, as partículas restantes passam ainda por um processo de decantação na porção final das lagoas e, por serem pesadas, vão se acumular no fundo do local, fazendo com que o líquido resultante – já tratado – fique na superfície. Ele, então, é escoado por meio dos monges e da tubulação e direcionado até o rio.

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