Caminhoneiros ameaçam paralização no dia 1º de fevereiro

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Nesta terça-feira (5), entidades representantes dos caminhoneiros decidiram-se por fazer paralisação geral de toda a categoria, em todo o território Brasileiro, a greve acontecerá no primeiro dia de fevereiro. Tal decisão de greve foi tomada na Assembleia Geral Extraordinária do CNTRC (Conselho Nacional de Transporte Rodoviário).O ano de 2019 foi palco também de uma greve, onde a bandeira principal foi o frete e o diesel, onde o governo tentou evitar essa paralisação. Onde houve também o anúncio de um Cartão Caminhoneiro da Petrobras, que faria o congelamento do preço do diesel por 90 dias, para os motoristas que comprassem antecipadamente.

Alta no valor dos combustíveis causa nova greve com paralisação dos caminhoneiros
A principal exação dos motoristas, mediante essa nova greve com a paralisação da categoria é contra a alta absurda no valor dos combustíveis, que é considerada abusiva. Os caminhoneiros também buscam, dentre outras pautas, a instauração de um piso mínimo de frete para transportador autônomo, uma aposentadoria especial, marco regulatório do transporte e uma fiscalização mais atuante da ANTT.

De acordo com o Sindicato dos Transportes Autônomos de Bens de Feira de Santana e Região (Sintracam), o Norte é que, no dia 1º do mês de fevereiro, os caminhoneiros fiquem em suas casas. “Nas rodovias só passarão ônibus e carros pequenos. Caminhão não passa”, disse o representante de classe.

A greve foi aprovada no final de 2020, que divide a categoria, e os sindicatos locais dizem que não irão aderir à paralisação dos caminhoneiros.

Sindicatos de caminhoneiros receiam ser responsabilizados pela greve, mediante paralisação dos caminhoneiros por parte da Justiça
Não obstante da mobilização ter sido convocada ainda no ano de 2020, os sindicatos de caminhoneiros consultados pela empresa de análise política a Arko Advice, que avaliam e consideram que o movimento não terá adesão. Eles receiam ser responsabilizados na Justiça por uma paralisação de caminhoneiros em plena pandemia.

“Não é o momento para qualquer paralisação, já que ainda está vigente o decreto presidencial que torna o transporte de cargas um serviço essencial. Qualquer paralisação do transporte nesse momento pode se tornar um crime para quem promoveu e para aderiu à greve. Entendemos também que a greve tem cunho político e não de benefício à categoria”, argumenta Everaldo Bastos, Presidente do Sindicato dos Caminhoneiros Autônomos do Vale do Paraíba (SP).

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